sábado, 24 de janeiro de 2009

A poesia está na rua

Rosa selvagem

Rosa selvagem, sem dono,
Raínha, que não tem trono,
És memória de um passado.
És flor agreste e selvagem,
Da minha vida passagem,
Poema de um lindo fado.

És memória que ficou,
És sonho, que não passou,
És em mim uma tatuagem.

És recordação mui doce,
Que se sonho apenas fosse,
Não passava de miragem.

>Filipe Luar

1 comentário:

  1. O primeiro contacto com Filipe Luar foi com "poema a um amigo" e "Poema de engate". Agora, com "Rosa selvagem", confirma que tem obra e é mesmo um poeta!

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